Koko, a gorila que aprendeu linguagem gestual e adorava gatos, morreu. Deixou um legado que nos deve levar a reflectir sobre o denominado "especismo", i.e., a discriminação baseada na espécie. Contrariamente à crença de muitos, soube criar laços duradouros com outras espécies, mostrar empatia, comunicar com eficácia, reconhecer-se ao espelho e utilizar utensílios que os humanos criaram, como podem constatar pela fotografia abaixo.
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Koko, a gorila (4/1/1971-19-06-2018) |
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Confesso que considero Darwin uma das maiores importantes figuras da ciência e que, também para mim, «Nada faz sentido [em Biologia] sem ser à luz da Evolução» (Dobzhansky). A crença de que somos especial, tantas vezes potenciada pela religião, tornou-nos cegos a diferenças que são sobretudo de grau de consciência. Usamos os animais não humanos como coisas, objectos da nossa ganância nas indústrias que os exploram sem sequer ter em consideração o seu bem-estar (nem o impacto na nossa saúde e na do planeta). Se ousarem saber mais sobre a teoria da Evolução, vejam o meu
Museu Virtual da Evolução e leiam o meu artigo online
Acerca do progresso humano. Espero que apreciem esta minha incursão filosófica!
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